A Secretaria de Saúde de Limeira confirmou dois casos da variante Delta do novo coronavírus. As ocorrências são de uma mulher, de 20 anos, e de um homem, de 57 anos. A mulher, que está grávida, tomou a primeira dose da Coronavac em 21 de julho. Já o homem recebeu a primeira dose da AstraZeneca em 14 de junho. Todos estão recuperados e passam bem, incluindo o bebê.
Inicialmente, ambos fizeram o exame PCR. Com o resultado positivo para Covid-19, amostras de sangue – coletadas nos dias 28 e 31 de agosto – foram encaminhadas à USP de Pirassununga, que identificou a variante por meio de sequenciamento genético.
Segundo a pasta, ambos foram escolhidos aleatoriamente, dentre os pacientes internados na Unidade de Referência Coronavírus (URC), em agosto. Amostras de outras quatro pessoas também passaram pelo procedimento de sequenciamento genético, porém a variante não foi detectada.
O diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, ressalta que a confirmação da variante Delta no município já era esperada, considerando-se a positivação de casos em municípios próximos, como Piracicaba, Rio Claro, Santa Gertrudes, São Pedro, Pirassununga, Araras, Leme e Cordeirópolis.
Ele observa que as medidas de controle sanitário, sobretudo a vacinação, não serão alteradas. “Seguiremos firmes no avanço da vacinação, com a aplicação da segunda dose no público adulto, a vacinação dos adolescentes e a dose de reforço nos idosos”, salientou.
Conforme o balanço mais recente divulgado, o município aplicou 376.972 unidades da vacina até esta segunda-feira (20), sendo que 136.304 pessoas já tomaram as duas doses ou a dose única. Além disso, a aplicação da dose de reforço para idosos foi iniciada para a faixa etária a partir dos 85 anos. “É muito importante completar o esquema vacinal para melhorar a proteção contra qualquer variante”, argumentou Ferrari.
A manutenção do estado de alerta foi reforçada pelo secretário de Saúde, Vitor Santos. “Apesar do cenário epidemiológico estável do município, a pandemia não terminou”, afirmou, referindo-se à diminuição do índice de ocupação da Unidade de Referência Coronavírus (URC), que está em torno de 40%. “Os cuidados e a vacinação devem prosseguir”, completou.