Mais dois pacientes com Covid ou suspeita da doença não resistiram à espera por um leito de UTI e morreram até a tarde deste sábado (13) no estado de São Paulo, chegando a pelo menos 58 óbitos de pacientes que aguardavam uma transferência.
Os pacientes tinham 76 e 76 anos e tinham uma liminar da Justiça concedida na sexta (12) que determinava a transferência para UTI na Grande SP em 24 horas, segundo a assessoria de imprensa de Taboão da Serra.
Veja abaixo as cidades que tiveram mortes de pacientes na fila por vagas na UTI:
- Taboão da Serra: 14 mortes
- Ribeirão Pires: 6 mortes
- Franco da Rocha: 5 mortes
- Bauru: 4 mortes
- Mauá: 3 mortes
- Buri: 3 mortes
- Nova Granada: 3 mortes
- Dracena: 3 mortes
- Sumaré: 3 mortes
- Urânia: 3 mortes
- Fernandópolis: 3 mortes
- São Carlos: 1 morte
- Francisco Morato: 1 morte
- Rio Grande da Serra: 1 morte
- Diadema: 1 morte
- Tabapuã: 1 morte
- Irapuã: 1 morte
- Ribeirão Bonito: 1 morte
- General Salgado: 1 morte
Em entrevista, o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, explicou que a criação de leitos exige uma complexa estrutura hospitalar e admitiu que o estado não tem condições de suprir a atual demanda, principalmente para casos mais graves.
“Estamos aumentando da forma que conseguimos. Quando eu falo aumentar número de leitos não é simplesmente um colchão, uma cama e um respirador. É além disso: a equipe que vai dar assistência a esse paciente. Estamos internando 130 pessoas a mais por dia nas UTIs. Nós não temos fôlego para abrir na mesma velocidade o número de leitos.”, disse
O governo de São Paulo anunciou a abertura de mais 338 leitos para pacientes de Covid-19 até o final de março. O número, entretanto, representa um valor abaixo do que o sistema de saúde, nas redes públicas e privadas, recebeu de novas demandas nos últimos dias.
por:g1.com.br