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Corte no Orçamento deve ser em Saúde e Educação, diz ministro

O Ministério da Economia anunciou que o bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões deve ser nos Ministérios da Saúde e da Educação.

O secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse em uma entrevista coletiva, na segunda-feira (25), que é natural que os bloqueios venham desses ministérios, pois são as pastas de maior orçamento. “É natural que tenha tido um contingenciamento em saúde e educação porque o orçamento deles é muito grande. Vamos ver como vai ser esse mês, mas não é uma falta de critérios. No decreto isso vai estar explícito”, declarou o secretário.

Não há, até o momento, detalhes sobre os projetos e serviços dentro desses ministérios que serão cortados, mas o ministro avisou que as respostas virão a partir de um decreto que será publicado – ainda sem data revelada.

CORTE COMO ALTERNATIVA

O bloqueio adicional de R$ 6,73 bilhões foi informado em um decreto publicado na última sexta-feira (22). O texto dizia que o corte deve ser feito no orçamento nesse ano, para que o governo não ultrapasse o teto de gastos.

Este será o terceiro bloqueio no orçamento anunciado pelo governo em 2022. Em maio, o ministério da Economia já havia informado a necessidade de cortar R$ 9,9 bilhões do orçamento. No entanto, desse total, apenas R$ 5,99 bilhões permaneceram efetivamente bloqueados.

O bloqueio decorre de um conjunto de despesas “que não estavam previstas no relatório bimestral e que tiveram que ser incluídas agora com a aprovação de duas medidas no Congresso”. Ou seja, o cumprimento do teto de gastos pode ser prejudicado em meio aos novos auxílios do governo, que visa a reeleição.

“É compreensível, mas não é o ideal cortar [o Orçamento] em áreas sensíveis à população mais vulnerável”, afirmou Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama. “É preciso dar um novo norte à questão fiscal brasileira, pois o teto dos gastos foi importante, mas precisamos discutir algo que possa substituí-lo ou aprimorá-lo, caso contrário vamos ficar criando goteiras de tempos em tempos, a não ser que o país cresça mais fortemente e a inflação seja muito baixa”, completou.

Com informações de Agência Brasil e CNN Brasil

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