Uma mulher de 43 anos, de iniciais C.D.F.T., procurou a polícia na tarde de sábado (30) para registrar estupro de sua filha de oito anos de idade. O abuso teria acontecido por mais de uma vez, por um conhecido.
A criança contou que, durante mutirão organizado por uma igreja para construir dois cômodos da casa da família, no bairro dos Loiolas, um voluntário passou a mão e a boca nas partes íntimas dela, além de beijar a boca da garota. Os abusos aconteceram por diversas vezes durante o intervalo de duração da obra, que começou em 5 de maio e durou dez dias.
O homem seria conhecido da mãe da menina por ter sido voluntário na obra. Não há identificação do suspeito, além de a criança ter informado qual seria o primeiro nome dele, E. – conforme boletim.
A garota disse que não havia falado nada antes pois tinha medo da reação do pai. Após relatar os fatos, ela foi encaminhada para atendimento na Santa Casa e a residência deve passar por perícia.
Consta ainda no boletim que o suspeito enviou mensagens de áudio à mãe da criança, na data anterior ao registro, porque ele havia ficado sabendo que o caso havia vindo à tona e pedia à mulher para não procurar a polícia.
A mãe foi orientada a apresentar as mensagens de áudio na Delegacia de Defesa da Mulher nesta segunda-feira (1º). O caso segue para investigação.