Ministério Público pede que corretora responda pelo crime de extorsão

Foto: Wagner Morente

O Ministério Público (MP) de Limeira (SP) se manifestou sobre a ação penal contra a corretora que forjou o próprio sequestro no mês de julho, para conseguir dinheiro da família.

Segundo o promotor de justiça Renato Fanin, a corretora concorreu junto de um outro homem, qual já foi identificado pela polícia civil, e forjou o próprio sequestro. Eles entraram em contato com o marido da corretora e solicitaram R$ 35 mil para que ela fosse libertada.

O marido chegou a receber uma foto via WhatsApp da mulher ajoelhada no chão. De imediato, o marido da corretora conseguiu fazer uma transferência de R$ 1 mil e pediu ajuda à polícia.

Neste momento, orientado pelos policiais, o marido disse na mensagem que estava passando mal e que seria hospitalizado, por isso não iria conseguir transferir a quantia exigida de R$ 35 mil.

Após o marido dizer que estava passando mal, a esposa respondeu a mensagem dizendo que os criminosos haviam a “libertada”.

A corretora em novo depoimento à polícia, confessou que havia forjado o próprio sequestro, com ajuda de um homem. Ela relatou que precisaria do dinheiro para quitar dívidas.

Diante disso, um procedimento de falsa comunicação de crime foi instaurado e encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal), no entanto, o Ministério Público, se manifestou contrário ao procedimento e agora quer que a corretora responda pelo crime de extorsão, qual deverá ser analisado e julgado pela justiça comum. O crime tem pena de 4 a 10 anos de reclusão.

O caso até a descoberta da fraude

Os sequestradores teriam abordado a vítima por volta das 13 horas, no bairro Chácara Antonieta quando ela teria ido atender um cliente. Os três criminosos teriam ligado para a família e pedido R$35 mil.

Com o auxílio da DIG (Delegacia de Investigações Criminais) e da Secretaria de Segurança Pública de Limeira, uma operação foi montada rapidamente para auxiliar nas buscas da vítima e na negociação com os criminosos.

Depois de algumas horas de negociação, os criminosos libertaram a corretora em uma praça na cidade de Iracemápolis. O carro dela, foi localizado durante a madrugada abandonado na zona rural.

Durante as buscas pela corretora uma empresa de Limeira contribuiu emprestando um de seus helicópteros para sobrevoar a região juntamente com o Águia da Polícia Militar.

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