Nesta terça-feira (13), o promotor de Justiça Alexandre Mafetano, que atua perante a Vara das Execuções Criminais da Comarca de Taubaté, manifestou-se contrariamente à progressão de Cristian Cravinhos para o regime aberto. Preso em 2002 e condenado em 2006 a 38 anos de prisão por participação na morte de Manfred e Marísia von Richthofen, o réu tem término de pena previsto para 2041 e está no regime semiaberto.
Mafetano destacou que Cravinhos apresenta em seu histórico “três faltas disciplinares, sendo duas de natureza grave e uma de natureza média, deixando dúvidas sobre a sua aptidão para experimentar regime mais brando, bem como sobre a sua consciência social e moral, além de precisar amadurecer e conscientizar-se sobre seus atos, conseguindo, sobretudo, ter percepção da gravidade dos mesmos”.
O promotor lembra ainda que o réu é autor de crimes graves (homicídio qualificado e corrupção ativa), acrescentando que o cumprimento de pena não se deu de forma mansa e pacífica, com a notícia de cometimento de novo delito quando fora da prisão, além de outras faltas registradas.
Na hipótese de discordância do Juízo, Mafetano pede que Cravinhos seja submetido ao teste de Rorschach para uma completa avaliação.