O governador de São Paulo Rodrigo Garcia assinou, nesta segunda (18), convênios entre o Estado e os municípios de Campinas, Franco da Rocha, Louveira, Francisco Morato, Várzea Paulista e Vinhedo para viabilizar a primeira etapa do Trem Intercidades (TIC) – que ligará Campinas a São Paulo.
Os convênios darão garantias e condições jurídicas, financeiras e técnicas para a implantação do Eixo Norte do projeto, cujo prazo é de cinco anos, com prorrogação se necessário. Já o edital de licitação do projeto segue sem data definida para ser lançado.
Anteriormente, o então governador João Doria havia dito que a publicação do edital deverá ser realizada após a resolução de entraves de convênio que estão pendentes com a MRS Logística e com o Governo Federal. Hoje foi explicado que o Governo de São Paulo aguarda formalização de documento com o Ministério da Infraestrutura para uso da malha férrea e a renovação da atual concessão pelo Tribunal de Contas da União até maio, permitindo a publicação do edital de licitação.
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COMO VAI FUNCIONAR
O projeto prevê, na fase avançada, o total de 101 km de extensão, com um serviço expresso entre Campinas, Jundiaí e São Paulo, e outro serviço parador entre Campinas e Francisco Morato, atendendo às cidades de Louveira, Valinhos e Vinhedo. A expectativa é de atender até 60 mil passageiros por dia em todos os serviços.
O prazo de execução total do projeto é de sete anos, a partir da assinatura do contrato, com possibilidade de entrega do serviço do Trem Intercidades em quatro anos.
“O Trem Intercidades é um projeto desafiador porque aproveita a linha 7 da CPTM até Jundiaí e reativa a malha ferroviária para chegar até Campinas. Vamos ter muitos investimentos em obras de correção de curvas e novos trens. O esforço do governo de São Paulo é tirar o Trem Intercidades do papel, um projeto que soma mais de R$ 10 bilhões e temos disposição e capacidade para fazer o investimento”, afirmou Rodrigo Garcia.
O projeto compreende também a operação, manutenção e obras, com melhoria do desempenho e da qualidade do serviço da linha 7-Rubi da CPTM. O governo de São Paulo aguarda a formalização de convênio com o Ministério da Infraestrutura para uso da malha férrea e a renovação da atual concessão pelo Tribunal de Contas da União até maio, permitindo a publicação do edital de licitação do projeto.