Pagamento do 13º salário pode injetar R$ 250 bilhões na economia

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Cerca de R$ 249,8 bilhões devem entrar na economia brasileira até o dia 20 de dezembro, quando termina o prazo para o pagamento da segunda parcela do 13º salário a trabalhadores do mercado formal, beneficiários da Previdência Social, aposentados e pessoas que recebem pensão da União, estados e municípios. Esse montante representa quase 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto) do país e estará nas mãos de, aproximadamente, 85,5 milhões de brasileiros, que vão receber rendimento adicional médio de R$ 2.672.

As estimativas são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que projeta o volume referente ao 13º salário que entra na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2022. Entretanto, o órgão parte do princípio que a maior parcela do valor referente ao abono natalino seja paga no final do ano, sobretudo para os trabalhadores ativos.

Do total de brasileiros que recebem o 13º salário, 52 milhões (61%) são trabalhadores do mercado formal. Fazem parte desse grupo os 1,4 milhão de empregados domésticos contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com carteira de trabalho assinada, que equivalem a 0,9% do conjunto de beneficiários. Juntos, eles vão receber por volta de R$ 167,6 bilhões, 66,9% da soma a ser paga como 13º.

Quase R$ 83 bilhões, 33,1% dos R$ 249,8 bilhões, vão ser pagos aos aposentados ou pensionistas da Previdência Social / INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Considerando apenas as 32 milhões de pessoas que são beneficiários do INSS, 37,5% do total, o montante a ser pago é de R$ 50,8 bilhões (20,3%). 

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