Alta média é de 5° e há riscos para a saúde
O Instituto Nacional de Meteorologia divulgou nesta segunda-feira (6), em Brasília, alerta de onda de calor, com previsão de temperaturas 5 graus Celsius acima da média. O aviso vale pelo menos por cinco dias e há, segundo o órgão, risco para a saúde. O próprio Inmet define o grau de severidade do fenômeno como de “grande perigo”.
A onda de calor vai afetar, sobretudo, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, incluindo regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, sul e sudoeste de Minas Gerais, Campinas (SP), Bauru (SP), Piracicaba (SP) e centro oriental paranaense.
Outras áreas afetadas listadas pelo Inmet são Itapetininga (SP), Zona da Mata (MG), Ribeirão Preto (SP), região macro metropolitana paulista, Araraquara (SP), sul, noroeste, baixadas e centro do estado do Rio, Vale do Paraíba paulista, sul do Espírito Santo e centro oriental do Paraná.
“Há um sistema de alta pressão nessas áreas, que inibe a formação de nebulosidade e de chuva. Com vários dias sem chuva e um tempo mais aberto, a radiação solar incide mais diretamente na atmosfera, o que acaba elevando as temperaturas”, explica a meteorologista do Inmet Dayse Morais.
A onda de calor já afetava, desde o fim de abril, municípios do Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e de Goiás, oeste de São Paulo, noroeste do Paraná e triângulo mineiro.
No início de maio, o fenômeno se deslocou para o leste, atingindo outras áreas da região Sudeste, inclusive o estado do Rio. A previsão era que a situação perdurasse até domingo (5), mas o Inmet decidiu prorrogar o alerta até quinta-feira (9) para algumas áreas.
O alerta para o Centro-Oeste, Paraná e outras partes de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo se encerra na noite desta segunda-feira (6).
Segundo o Ministério da Saúde, é importante tomar alguns cuidados para evitar danos à saúde, como evitar exposição direta ao sol das 10h às 16h, usar roupas leves que não retenham muito calor, aumentar a ingestão de água e fazer refeições leves. No site do ministério, é possível ver outras orientações.
Fonte: Agência Brasil