Testes revelam ausência de coronavírus entre trabalhadores de asilos em Limeira


Nos próximos dias, os idosos destas casas serão submetidos aos exames, diz a prefeitura. Dados foram divulgados durante live da Prefeitura de Limeira
Divulgação/ Prefeitura de Limeira
A Prefeitura de Limeira (SP) divulgou na tarde desta quarta-feira (20) que realizou a testagem rápida para Covid-19 de aproximadamente 300 profissionais que atuam nas 19 instituições que abrigam idosos na cidade e que todos os resultados deram negativo.
Nos próximos dias, os idosos destas casas serão submetidos aos exames. Essas testagens, segundo o secretário de Saúde, Vitor Santos, serão repetidas constantemente. Na região, Piracicaba (SP), Nova Odessa (SP) e São Pedro (SP) tiveram asilos com registros de casos. Nas duas primeiras, houve unidades com mortes.
De acordo com a prefeitura, a Vigilância Sanitária intensificou a vistoria a esses locais, a fim de verificar se as medidas preventivas de higiene e os equipamentos de proteção individual, como as máscaras, estão sendo adotados corretamente.
“Estamos sugerindo que os asilos façam a medição da temperatura dos profissionais, quando eles chegarem para trabalhar. Cabe à gestão de cada uma dessas unidades seguir as orientações da Secretaria de Saúde”, comentou Santos.
Cloroquina
Sobre o uso da cloroquina, medicamento em testes para o tratamento do coronavírus, o secretário destacou que, conforme manifestação do Conselho Federal de Medicina, cabe ao médico a prerrogativa de adotar ou não a medicação, desde que o paciente concorde.
Ele observou que a prefeitura já providenciou a compra do medicamento e que o estoque do produto está à disposição dos médicos, caso eles decidam pela sua utilização.
Curva de casos
Atualmente, Limeira tem 107 casos confirmados e três mortes pela doença. A taxa de ocupação da Unidade de Referência Coronavírus da cidade tem 54% dos 55 leitos clínicos e de UTI ocupados.
O chefe da pasta diz que a expectativa é que a “subida maior” na cidade será no final de junho e começo de julho.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Alexandre Ferrari, em Limeira o número de casos tem dobrado em intervalos maiores de dez dias, enquanto no restante do País isso ocorre de três a quatro dias.
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