Em reunião na Câmara, secretário de Educação fala de problemas encontrados ao assumir pasta

Comissão convidou Antônio Montesano para falar sobre os 100 primeiros dias de governo
A Comissão de Educação e Cultura da Câmara ouviu nesta quarta-feira (7) o secretário municipal de Educação, Antônio Montesano, sobre os primeiros 100 dias de gestão. Foram relatados por ele problemas de infraestrutura, falta de pessoal e dificuldades orçamentárias.
Em relação à infraestrutura, o secretário destacou a necessidade de substituição de caixas d’água em cerca de 20 escolas e estimou o custo de R$ 2 milhões para as melhorias. O valor comprometeria boa parte do orçamento, que é de R$ 10 milhões, destinado a obras, segundo o secretário. Também citou a reforma do Centro Infantil Murilo Lemos, finalizada, mas com R$ 2 milhões ainda em aberto para pagamento com recursos deste ano. Outro desafio seria a recuperação de recursos para cobrir quadras escolares — apenas parte foi viabilizada; o restante depende de verbas federais ou emendas.
Já sobre os equipamentos na rede municipal, Montesano relatou defasagem nas unidades escolares, como a falta de pratos e carteiras.
Ele citou ainda déficit de pessoal e afirmou que a Prefeitura tenta suprir parte das demandas com contratações emergenciais, mas esbarra na falta de dotação orçamentária. O secretário informou que está em andamento a contratação de 40 merendeiras via CLT e a solicitação para auxiliares gerais.
Questionado sobre a greve dos profissionais da Eduação, Montesano disse que os professores deverão repor os dias parados para cumprir o calendário de 200 dias letivos. Para demais profissionais da área, ainda será necessário alinhamento com o prefeito Murilo Félix (Podemos), mas a expectativa é de que também haja reposição.
A reunião foi conduzida pela vereadora Mariana Calsa (MDB), presidente da Comissão, ao lado dos vereadores Nilton Santos (Republicanos) e Waguinho da Santa Luzia (PP). Todas as deliberações são registradas em ata.