A tradicional brincadeira de amigo-secreto fará parte das comemorações de cerca de 57,9 milhões de brasileiros neste fim de ano e deve movimentar cerca de R$ 6,3 bilhões.
Em média, os consumidores pretendem participar de 1,6 evento de amigo-secreto, principalmente entre familiares (75%), amigos (36%) e colegas do trabalho (26%). O gasto médio estimado na brincadeira será de R$ 64,40 com cada presente.
O levantamento, realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), mostra que quase quatro em cada dez (37%) consumidores pretendem participar da troca de presentes.
Entre os participantes, 53% afirmam que gostam desse tipo de evento, 48% acham que é uma boa maneira de economizar nos presentes e 14% participam apenas para não ser julgados como antissociais.
Por outro lado, entre os 44% que não pretendem participar, 34% afirmam que não gostam da brincadeira e 30% querem evitar aglomeração de pessoas devido à pandemia. Outros 28% não vão participar porque parentes, amigos ou colegas de trabalho não têm o costume de fazer a brincadeira.
O presidente da CNDL, José César da Costa, classifica o amigo-secreto como uma boa forma de driblar os efeitos da crise sem abrir mão do ato de presentear. “Com o avanço da vacinação, as pessoas estão mais seguras para participar de eventos e confraternizações, e o amigo-secreto é uma boa maneira de presentear sem sobrecarregar o orçamento”, afirma ele.
“É uma confraternização coletiva que resolve a obrigação de comprar presentes para várias pessoas, já que cada um se encarrega de presentear apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente. Nesse tipo de brincadeira, todos presenteiam e saem presenteados e é bastante comum estabelecer um limite para o valor a ser gasto”, completa Costa.
Fonte : R7