Dono de escola em Limeira, é preso acusado de mandar matar ex-funcionário em Minas Gerais 

Foi preso nesse domingo (3), em Limeira (SP), o empresário do ramo de educação Jose de Jesus Rizzo, condenado a 37 anos e quatro meses de reclusão pelo assassinato de duas pessoas na comarca de Nova Ponte, no Triângulo Mineiro, no ano de 2002. A condenação de Rizzo ocorreu em júri realizado no ano de 2018. 

Em 3 de agosto deste ano, a Vara Única da Comarca de Nova Ponte, atendendo a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), decretou a prisão preventiva do empresário, que estava foragido, acusado de mandar matar ex-funcionário Marco Antônio Aquino e o cunhado dele, Wagner Monteiro,em Indianópolis no ano de 2002.

Para cumprimento da ordem, a Promotoria de Justiça de Nova Ponte solicitou apoio ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar do MPMG (Caocrim), que levantou informações indicando a presença do condenado no estado de São Paulo. 

Foram então estabelecidos contatos com o Caocrim (MPSP) e com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Piracicaba/SP. Após um mês de diligências, investigações e troca de informações, policiais do Gaeco conseguiram localizar e prender José Rizzo na cidade de Limeira, em um supermercado. 

José Rizzo era proprietário de cinco escolas em Uberlândia e também na região. De acordo com as investigações, ele teve desentendimentos com um ex-funcionário por conta de um processo trabalhista de aproximadamente R$ 1 milhão por horas extras, férias e 13º salário não pagos. 

No dia 25 de março de 2002, o ex-funcionário Marco Antônio Aquino e o cunhado Wagner Monteiro foram atraídos para uma fazenda em Indianópolis, onde foram mortos a tiros e enterrados no local. 

Após dezesseis anos depois, José Rizzo e mais duas pessoas foram condenados em júri popular por duplo homicídio. O empresário foi condenado a 37 anos e quatro meses de prisão, enquanto os comparsas Hudson Vieira e Vieira, foi condenado a 26 anos e Wônimo Carlos Moreira a 36 anos e oito meses. 

Uma quarta também teria sido acusada de participar do crime, mas foi absolvido em 2019.

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