Doria anuncia hoje regras de flexibilização; prefeitos querem autonomia

O governo de São Paulo divulga hoje, em coletiva marcada para às 12h, como será a flexibilização da quarentena no estado a partir de 1º de junho. O anúncio é aguardado com expectativa por prefeitos que desejam reabrir pelo menos parte das atividades. A exceção é a região administrativa da Grande São Paulo e Baixada Santista, onde o estágio da pandemia não permite afrouxar o isolamento social.

Na segunda-feira (25), o governador João Doria (PSDB) disse que o estado não terá um lockdown neste momento. Ele afastou a possibilidade imediata da medida mais rígida no combate à Covid-19 e confirmou uma “quarentena inteligente” a partir de junho. “Neste momento, tenho que ser sincero. Neste momento não há perspectiva de lockdown imediato. Neste momento, não vamos decretar em nenhuma cidade. Mas o olhar é diário, temos o sistema de monitoramento inteligente”, disse.

“Nós teremos uma nova quarentena. Será uma quarentena inteligente. Ela vai levar em conta toda a regionalização de São Paulo, no interior, capital, região metropolitana, litoral. A decisão não será homogênea. Até agora foi porque precisava ser. Agora, podemos fazer heterogênea, seguindo orientação do comitê de saúde. Áreas que definam flexibilização cuidadosa e em etapas, serão levadas em consideração. Onde não puder, não será”, acrescentou.

A retomada dos negócios vai seguir protocolos sanitários formulados pelo governo estadual e foi discutida com representantes de setores de saúde e economia e também com os municípios. Cada uma das 16 regiões administrativas de São Paulo entregou propostas que foram avaliadas por especialistas. A autorização para o funcionamento de parte dos negócios em qualquer cidade depende dos critérios avaliados, como curva de contágio da Covid-19 e ocupação de leitos hospitalares.

A última reunião com os prefeitos foi realizada ontem (26) e conduzida pelo vice-governador, Rodrigo Garcia (DEM), que às 21h58 publicou em uma rede social: “Pudemos discutir os critérios e protocolos pactuados com os diferentes setores da economia que entrarão em vigor a partir de 1º de junho”.

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