Pelo menos 13 pessoas morreram e três ficaram feridas hoje (20) após a explosão de duas bombas, colocadas em um ônibus do exército sírio que circulava no centro de Damasco – capital da Síria, em horário de grande circulação. Há dois anos não eram registrados ataques como esse na região. 
As explosões ocorreram no início da manhã, quando o veículo militar atravessava a ponte de Al Raes, em pleno centro da capital síria, durante o horário de pico, quando as pessoas iam para o trabalho e para as escolas.
As informações são da agência oficial Sana, que acrescentou que a unidade de Engenharia do Exército desativou ainda uma terceira bomba no local.
Segundo o comandante da polícia de Damasco, general Hussein Jumaa, uma força policial isolou a área imediatamente e garantiu que não houvesse mais bombas. O militar também pediu às pessoas que informassem as autoridades sobre algum objeto suspeito que vissem.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
As autoridades disseram ter sido um “atentado terrorista”, de acordo com o canal de televisão Al Jazeera. “É um ato covarde”, disse o comandante da polícia de Damasco, general Hussein Jumaa, à TV estatal.
O atentado é o mais grave na capital desde 2017, quando um ataque, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, atingiu o Palácio da Justiça matando pelo menos 30 pessoas.
Na região de Idleb, no noroeste do país, controlada por rebeldes, pelo menos oito pessoas, incluindo cinco civis, morreram hoje em bombardeios do Exército, informou uma organização não governamental.
O Exército atacou um bairro da cidade de Ariba, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Com informações da Agência Brasil