JANEIRO ROXO: Campanha de conscientização sobre hanseníase segue em Limeira

Limeira segue com a campanha Janeiro Roxo de conscientização sobre a hanseníase. Promovida pela Secretaria de Saúde e realizada anualmente, o objetivo é sensibilizar a população sobre os sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento da hanseníase, doença crônica e contagiosa, mas que tem tratamento gratuito em Limeira. A campanha é em alusão ao Dia Nacional de Combate à Hanseníase, lembrado em 28 de janeiro.

Neste ano, além de publicações nas redes sociais alertando sobre os sintomas, será promovida uma busca ativa nas UBSs Belinha Ometto 1, Belinha Ometto 2, Lagoa Nova, Anavec, Boa Esperança e Odécio Degan. As pessoas que passarem por atendimento nessas UBSs serão questionadas sobre eventual presença de manchas na pele, para posterior avaliação médica.

Além disso, a Vigilância Epidemiológica vai promover uma busca ativa de pacientes que já finalizaram o tratamento contra a doença, além de seus familiares, para uma consulta médica de reavaliação. Dependendo da gravidade, o tratamento pode levar até um ano.

Em Limeira, segundo a vigilância, foram registrados oito casos da doença em 2021. Já em 2020, foram cinco casos.

Gerente da Vigilância Epidemiológica, Amélia Maria da Silva destaca que o diagnóstico precoce é importante para evitar as deformidades físicas provocadas pela doença. “Ao identificar manchas que não doem, não incomodam e não possuem sensibilidade no local, orientamos que as pessoas procurem por uma unidade de saúde mais próxima de casa”, alerta Amélia.

Ela explica que, além de evitar deformidades físicas, o diagnóstico prévio evita maior contágio da doença. “A hanseníase tem cura. Em Limeira, são oferecidos, gratuitamente, o diagnóstico e o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Uma vez identificada a doença, o paciente é encaminhado para a vigilância, onde o tratamento da doença tem início”, enfatiza.

SINTOMAS
Os primeiros sinais da hanseníase, causada pelo Bacilo de Hansen, são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, que não coçam, não causam dor e não incomodam. Em algumas áreas, no entanto, pode haver a sensação de formigamento e dormência.

O contágio ocorre pelo convívio direto e prolongado, por meio da respiração de gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa com hanseníase. O tratamento, gratuito na rede municipal de saúde, pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da forma em que se apresente a doença.

Mais informações e orientações podem ser obtidas na Vigilância Epidemiológica (Avenida Ana Carolina Barros Levy, 650, Centro) e pelos telefones 3442-5984 e 3441-1914.

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