Mandados são cumpridos em Limeira e região durante operação que investiga homicídio; laboratório de drogas é achado em Santa Bárbara

A Operação “Duo Later” – que investiga a morte da jovem Akauane Liandra Rodrigues, de 21 anos, assassinada a tiros em outubro do ano passado – levou a equipe da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana a uma “casa bomba” em Santa Bárbara d’Oeste, na tarde desta quarta-feira (8). Relembre o caso de homicídio ao final do texto.

A operação contou com apoio da Delegacia de Polícia de Nova Odessa, de Cosmópolis e do Canil da Gama (Guarda Municipal de Americana).

As equipes cumpriram sete mandados de busca e apreensão em Limeira, Americana e Santa Bárbara, quando chegaram à “casa bomba”, no bairro Jardim Europa. O termo é usado pelos policiais para locais que são usados para preparo de drogas para a venda – são os “laboratórios de entorpecentes”.

Na residência, os policiais encontraram aproximadamente 6 kg de cocaína, pasta base e crack; milhares de microtubos para acondicionar droga; substâncias usadas para misturar o entorpecente; além de uma pistola calibre 380, com numeração raspada.

Foto: Divulgação

Ainda na casa, uma enfermeira de 51 anos foi presa e não esclareceu aos policiais sobre a procedência das drogas e da arma. Na residência foram encontradas cartas de correspondência entre a enfermeira e o suspeito da morte de Akauane. A enfermeira foi presa.


O HOMICÍDIO

Akauane Liandra Rodrigues foi baleada quando saía de uma festa privada no bairro Cândido Bertine II, em 4 de outubro de 2020. O suposto atirador, segundo a polícia, é Adriano Alves, de 38 anos, com quem a jovem mantinha um relacionamento. Ele teria atingido Akauane sem querer.

Foto: Reprodução/Facebook

Adriano foi preso em janeiro deste ano suspeito do homicídio da jovem e de tráfico de drogas. No dia da prisão do suspeito, os policiais apreenderam celulares e computadores. As informações obtidas nos equipamentos, desencadearam a operação desta quarta-feira, a “Duo Later”.

Além do principal objetivo, de prosseguir com as investigações da morte da jovem, visa também apurar o envolvimento de suspeitos com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora dos presídios.

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