SP tem atos contra e a favor da anistia de Bolsonaro

Milhares de pessoas se reuniram neste domingo (7) de manhã na Praça da República, em São Paulo, em um ato em defesa da soberania do Brasil, com gestos de protesto contra a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos condenados pela tentativa de golpe de Estado do 8 de janeiro.
Uma bandeira do Brasil gigantesca foi estirada sobre os manifestantes na Praça da República.
A população também se manifestou a favor de pautas como o fim da escala 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, com taxação dos mais ricos A manifestação foi organizada por movimentos sociais e centrais sindicais.
O Projeto de Lei para anistia tramita no Congresso Nacional ao mesmo tempo em que Bolsonaro é julgado no Supremo Tribunal Federal (STF). O tarifaço do governo Donald Trump, dos Estados Unidos, também entrou na pauta de protesto deste domingo. Trump tenta impedir o julgamento de Bolsonaro no STF ao aplicar altas taxas de importação ao Brasil.
Os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, participaram do ato, representando o presidente Lula, que acompanhou o desfile da Independência em Brasília. O tema deste ano foi Brasil Soberano.
Protestos bolsonaristas
Já na Avenida Paulista, durante a tarde, a imensa bandeira que se destacou no ato dos milhares de apoiadores de Jair Bolsonaro foi a dos Estados Unidos. Os manifestantes de direita também foram às ruas em outras capitais do país. Eles defenderam a anistia ao ex-presidente e aos envolvidos no ataque golpista de 8 de janeiro.
Entre os líderes políticos presentes estavam o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Outra bandeira muito presente no ato bolsonarista foi a de Israel, atualmente concentrado em uma ofensiva contra a população da Faixa de Gaza, onde já morreram 64 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. A maioria desses mortos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), é de mulheres e crianças.
Com informações da Agência Brasil e foto de Paulo Pinto, também da Agência Brasil.