Brasil tem 209 casos suspeitos de intoxicação por metanol

O Brasil tem 209 casos em investigação de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde na noite deste domingo (5). As informações são enviadas pelos estados e consolidadas pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS).
Até o momento, em todo o país, são 16 casos confirmados – 14 em São Paulo e 2 no Paraná. O estado de SP responde pela maioria das notificações, com 178 casos em investigação, além dos confirmados. Ao todo, 13 estados tem casos notificados – Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Os estados da Bahia e do Espírito Santo tiveram casos descartados.
O país tem 15 registros de óbitos, sendo duas mortes confirmadas no estado de São Paulo. As demais mortes (13) estão em investigação.
- 7, em São Paulo,
- 3, em Pernambuco,
- 1, no Mato Grosso do Sul,
- 1, em Paraíba,
- 1, no Ceará.
As informações consideram os registros enviados pelos estados até as 16h deste domingo (5) e estão sujeitas a atualizações locais.
Emergência
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos sintomas, busque imediatamente os serviços de emergência médica e contate pelo menos uma das instituições a seguir:
- Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
- CIATox da sua região para orientação especializada (veja lista aqui);
- Centro de Controle de Intoxicações (CCI): Em SP, (11) 5012-5311; e de qualquer lugar do país, 0800-771-3733.
É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado.
A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.