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Sífilis: Testagem viabiliza diagnóstico precoce e maior qualidade de vida com tratamento
A Infecção Sexualmente Transmissível (IST) pode ter consequências graves, especialmente em gestantes e recém-nascidos
Por Ingrid Woigt
14 de Maio de 2025 às 09:59
A Secretaria de Saúde de Limeira alerta a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da sífilis, uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode ter consequências graves, especialmente em gestantes e recém-nascidos.
A sífilis pode se manifestar em diferentes estágios, com sinais e sintomas que, muitas vezes, desaparecem sozinhos, mascarando a infecção e dificultando o diagnóstico.
Entre os principais sintomas estão: feridas indolores, geralmente únicas, nos órgãos genitais, ânus, boca ou outras áreas da pele (fase primária); manchas no corpo, febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas (fase secundária); e, em casos mais graves e avançados, lesões na pele, ossos, coração e sistema nervoso (fase terciária). A fase latente da doença, em que não há sintomas, pode durar anos, mas a infecção continua ativa no organismo. Por isso, muitas pessoas convivem com a sífilis sem saber.
Para evitar a transmissão, o uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina é a principal forma de prevenção. Além disso, a testagem rápida está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município, e ainda, no Serviço Especializado em Moléstias Infectocontagiosas de Limeira (Semil). O Semil fica na Rua Sergipe, 906, na Vila Cristovam - o agendamento é pelo telefone 3442-4796.
Em caso positivo, o tratamento da sífilis é feito com medicamento também disponível na rede pública. É essencial que as parcerias sexuais também sejam testadas e tratadas para evitar a reinfecção.
A sífilis congênita - quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou parto - é uma das maiores preocupações das autoridades de saúde. Por isso, é fundamental que o teste para sífilis seja realizado em, pelo menos, três momentos do pré-natal: no primeiro e terceiro trimestres e no momento do parto. Quando não tratada adequadamente, a doença pode causar abortamento, parto prematuro, malformações e até a morte do recém-nascido.